28.10.09
Outra Promoção de Livros no Submarino (Post de Utilidade Pública)
Está rolando outra daquelas promoções bem legais do Submarino. O Dicionário Houaiss, por exemplo, de R$405 por R$69 e a coleção Twilight, de R$250 por R$99, mas tem muito mais coisa legal também. Larousse do Vinho, de R$145 por R$39, Paidéia, de R$111 por R$30, e por aí vai. Depois vocês me agradecem.
14.10.09
O Fim do Sexo!!
Hoje em dia é tudo mais fácil e automático. A molecada conta com bundas e xotas suadas pulando para fora dos shortinhos em todos os canais. Putaria na Internet e em vídeo nem se fala. Até os desenhos animados ficaram mais fáceis de fantasiar. Estamos criando uma geração adepta da punheta de resultado. Pá, pum, 3 minutinhos e estamos resolvidos. Todo o glamour foi embora. Tenho pena destes infelizes, com certeza a desenvoltura deles interagindo com o sexo oposto será muito mais pobre do que a nossa. Punheta de resultado resulta em sexo de resultado. Eles estão mal treinados desde as divisões de base. Deixo aqui meu manifesto: a putaria explícita de hoje está acabando com a qualidade de nossa libidinagem futura. Salvem a pura punheta de nossos filhos, libertem-na desse sexo instantâneo que não estimula a criatividade. Salve Ciro Darlan! Vou até bater uma em homenagem a mulher dele.Mr Manson, Cocadaboa, 15.1.03
13.10.09
Fim da Liberdade: EUA Vão Monitorar Cidadãos 24 Horas por Dia
Projeto dos EUA prevê "super Big Brother". O pior pesadelo dos adeptos das teorias da conspiração parece ter sido concretizado. O Departamento da Defesa dos EUA está desenvolvendo um programa cujo objetivo é permitir que o governo rastreie os movimentos de todos os seus cidadãos para "prevenir ataques terroristas".Maria Brant, FSP.
adeus, Lula.
Adeus, Lula.
Eu já me despedi dele no passado. Formalmente. Solenemente. Quando? Numa coluna de março de 2005. Prometi que nunca mais tocaria em seu nome, argumentando que dedicara mais tempo a ele do que a Flaubert. Lula me emburrecia. Lula me empobrecia. Lula fazia brotar perebas em minha pele. Eu tinha de purgá-lo. [...]
Um dia conheceremos toda a história de Lula. Mas o fato é que o espectro lulista, que assombrou o país por tanto tempo, finalmente desapareceu. O eremita Diogo tem de descer do rochedo.
O fim da assombração, Diogo Mainardi, Veja, 05/09/2007
o desaparecimento do pijama
Responda rápido: quantos homens você conhece que dormem de pijama? E, se você for um rapaz, há quanto tempo você não usa um? Provavelmente desde os dez anos de idade, certo? Isso, porque essa peça do vestuário corre o risco de parar no mesmo lugar onde moram a bengala, a ceroula, o suspensório e outros ítens do vestuário masculino que aos poucos foram sendo deixados de lado.
De acordo com o estilista Marcelo Sommer, o desaparecimento do pijama tem a ver com a correria e a busca pela praticidade dos tempos que correm. "As pessoas não usam pijama porque ele virou uma coisa que não é completamente necessária", diz. O próprio Marcelo é uma exceção e mantêm alguns, de flanela, no guarda-roupa. "Adoro usar no frio. É uma coisa antiguinha, que te deixa confortável." Agora, com a chegada do verão, usa camiseta e cueca. "Não faz sentido dormir de pijama de conjuntinho de short e camiseta", diz o estilista, que tampouco se interessa por comprar pijamas. "Tenho alguns de flanela que comprei há séculos."
Que fim levará o pijama?, Folha de S.Paulo, 31/10/2006
castigo divino: o fim do capitalismo
Fim do capitalismo, fracasso da democracia liberal e até castigo divino: para o Irã, a crise financeira mundial revela antes de mais nada a superioridade do modelo da República Islâmica. [...]
'É o fim do capitalismo', afirmou na terça-feira o presidente Mahmud Ahmadinejad, um ultraconservador que tem o apoio do aiatolá Khamenei. [...]
'A razão da derrota deles é que esqueceram Deus e a piedade', disse Ahmadinejad, para quem a catástrofe financeira seria um sinal divino de que "os tiranos e os corrompidos serão substituídos por pessoas piedosas e crentes"."
Para o Irã, crise financeira é castigo divino e capitalismo está no fim, AFP, 16/10/2008
12.10.09
É O CAMPEÃO!!!
No século 21, por causa da aceleração do espaço-tempo, da biotecnologia e da virtualidade da vida, teremos, cada vez mais, o desespero da "instantaneidade". O aqui e o agora vão ser fugazes. O passado será chamado de "depreciação"; teremos nostalgia de um presente que não tem repouso e angústia por um futuro que não pára de "não" chegar.Arnaldo Jabor, O Globo e O Sul, 4 de outubro de 2005.
Será o fim do fim. Qualquer esperança de síntese será ridícula. O mundo será fragmentário, um fluxo sem nexo, e nossa infinita desimportância no universo ficará nua. Como poderemos ser humanos perante a ascensão incontrolável da tecnologia?
Teremos saudades da linearidade, da perspectiva, do princípio, do meio e do fim; teremos saudades do inútil e da lentidão. A indústria sentirá este mercado potencial e, além de nos vender celulares e palmtops, também inventará drogas da câmera lenta, do vazio, do inerte, do descanso pelo tédio.
Definitivamente, haverá o fim do "sujeito". Os últimos resquícios desta ilusão individual serão abolidos. No séc. 21, seremos todos objetos, sem o charme de qualquer sentimento de especialidade. Mergulhados em uma incompreensão total dos signos, nenhuma razão nos restará a não ser as regras de ouro de manutenção dos mercados, estes sim, definitivamente organizados, lógicos e previsíveis. As corporações serão proprietárias exclusivas das "grandes narrativas".
Como a História será incompreensível, talvez floresçam Parques Temáticos de Sentido (os PTS), onde poderemos viver epopéias que acabam bem ou grandiosas apoteoses de pessoas ou nações. Como os filmes de hoje prefiguram, teremos Hiper-Hollywoods transcendentais. (...)
Haverá campos de concentração "cinco estrelas", caríssimos, luxuosos, onde as percepções vão cessar, onde os sentidos serão abolidos, em busca de um silêncio sensorial aterrador, como no clássico de sciencefiction "Tiger Tiger", de Alfred Bester.
O corpo humano vai mudar. Os primeiros sinais já estão nos silicones, nas próteses, nos narizes decepados, nas clonagens, nas transmutações genéticas. Haverá uma "involução da espécie". Por falta de interação com a natureza, os corpos vão degenerar e, ociosos e molengas, vão aspirar à condição de "coisas". As orelhas vão tender para celulares; os braços, para tentáculos vorazes; os olhos, para telas de cristal líquido; os paus e vaginas, para eixos e encaixes.
Acabará o amor romântico. Só tesões instantâneas e fugazes. A fome de mais prazer esgotará a sexualidade e buscará complementos eletrônicos e virtuais. Haverá hiperorgasmos, tão fortes que esbarrarão nos limites do corpo e viverão mais além deles, sozinhos - orgasmos sem corpo, orgasmos gemendo no ar. O desejo cessará por excesso de sexualização.
A arte acabará, destruída pelos efeitos especiais. Dela, só ficarão as emoções, reproduzidas em computação: o belo, o sublime, o épico, o lírico, o trágico - bastará a programação de algum êxtase estético, até de um estilo literário, mas sem obra por trás. As massas só terão circo; pão, talvez.
A política será um espetáculo. O mundo será uma grande "economia sem sociedade", se espalhando por cima dos ex-Estados-Nações. A democracia será mostrada em museus e os Congressos serão circos, fingindo legislar, mas sem nenhum acesso a vida social real.
Com a América Latina toda dolarizada, militarizada e careta, as guerrilhas vão virar parques temáticos também, como viraram os "zapatistas" de Chiapas, visitados pelos intelectuais franceses. Como se anuncia hoje na Colômbia e na recente fundação de uma base americana no Paraguai (ninguém se tocou ainda...), teremos perímetros fechados de revoluções virtuais, estimulados pelas corporações, para dar vazões aos ódios e desesperos, à maneira dos antigos sacrifícios aztecas ou como as "horas de Ódio" de Orwell, a única profecia que rolou de "1984".
Haverá o fim da piedade, o fim da compaixão. As populações miseráveis ou desnecessárias ao mercado serão exterminadas, sob os protestos ridículos e inaudíveis de meia dúzia de humanistas fora de moda.
A vida social poderá virar um inferno, sem dúvida, mas o mercado é sábio e precisará da vida pois, afinal, sem vida não haverá lucro. Assim, as corporações vão programar uma lucrativa sobrevivência de esperanças. Talvez sejamos mais felizes como coisas.
Links para o texto completo: aqui e aqui
Atenção para tudo que vai acabar (não cabe nos marcadores do post): aqui, agora, passado, presente, futuro, fim, síntese, mundo, linearidade, perspectiva, princípio, meio, inútil, lentidão, sujeito, ilusão individual, razão, história, percepções, sentidos, corpo humano, orelhas, braços, olhos, paus, vaginas, amor romântico, sexualidade, desejo, arte, belo, sublime, épico, lírico, trágico, política, democracia, Congressos, América Latina, piedade, compaixão, populações miseráveis, populações desnecessárias ao mercado.
O fim do biquíni baratinho
Atenção, consumidora. Neste verão, com 1.200 reais na carteira você tem duas opções: 1) levar para casa um estoque de biquínis suficiente para estrear um novo a cada fim de semana nos próximos cinco meses; ou 2) comprar um único modelito enfeitado com bordados em cristal, que a Blue Man só vende sob encomenda. Em qualquer dos casos (mais no segundo, é lógico), o calor que se aproxima decreta o fim do biquíni baratinho, aquele que você compra, usa e não se importa muito quando perde a forma ou sai de moda.
Silvia Rogar, VEJA on-line, 24 de outubro de 2001
9.10.09
O Fim da Liberdade
Dia virá que não ser membro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) será crime. Não dou 30 anos. Juízes, jornalistas, jovens, cidadãos, acordai! Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. ... Lentamente seu poder vai se entranhando na sociedade brasileira ameaçando não só a liberdade de opinião, como faz agora, como a própria liberdade, é questão de tempo.Mario Eugenio Saturno, Folha da Região, 26/02/2008
FIM DA LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL - JB TENTA AMORDAÇAR OLAVO DE CARVALHO E O EXCLUI DE SUAS PÁGINAS
Desde que o "Comandante Daniel", também conhecido pela alcunha de "Zé Dirceu", tornou-se articulista do JB como prêmio de consolação por ter sido cassado politicamente como "Chefe do Mensalão", senti um cheiro de podre no ar e temi pelo futuro dos meus amigos que ali escreviam, Olavo, Iorio, Antônio Sepúlveda. Cheguei a enviar uma carta para o JB questionando a presença deste "ex" terrorista nas páginas de um jornal até então bem conceituado, e a resposta que recebi foi de que ele "não era articulista do jornal" e que "tinha direito de dar sua opinião como qualquer outro cidadão". A mentira não se sustentou por muito tempo pois, a partir dali, as escrevinhanças do "brasileiro-cubano" - como ele mesmo se autodefine - passaram a ter a constância de um articulista fixo e, para maior afronta, dividia a página com Olavo.Link
O Fim do Humor!!!
... a denúncia de racismo que sofreu Danilo Gentili em função de uma tuitada sobre o King Kong quase inaugurou uma nova era. Dessa vez bateu na trave, mas pode ser que o fim do humor se aproxime. Duvido que se possa fazer humor sem que alguém ou algum grupo seja ridicularizado, restando apenas os papagaios e as pessoas que a história tornou execráveis.Paulo Cesar Nascimento, Soco no Figo, 1/8/09
O Fim da Raça Humana!!
A ideia de um mundo ausente de pessoas parece, numa primeira abordagem, descabida. Mas passa a fazer todo o sentido se for levado em conta um cálculo simples: as diversas espécies de mamíferos contam com um período de existência aproximado de 2,5 milhões de anos, sendo então, ao fim desse tempo, substituídos por outros animais. Seguindo esta ordem de ideias, e como o homem moderno vive desde há 250 mil anos, o mais provável é que dentro de outros 2,25 milhões de anos passe à história. Pelo menos é esta a teoria sustentada por geólogos e paleontólogos da Universidade de Utreque, na Holanda que, a partir da análise e processamento de informação proveniente de milhões de fósseis, encontrados em Espanha, concluiram que restam ao Homem pouco mais do que dois milhões de anos.Janete Frazão, Correio da Manhã, 02/01/07
8.10.09
Fim do planeta Terra, ponto
Para que se embrenhar em elucubrações sobre o fim de conceitos, de ideologias, de sistemas políticos ou de escolas de pensamento? Dificilmente alguma dessas bagaças sobrevive se a Terra acabar. Então, curto e grosso: ela já era. Pelo menos neste especial do History Channel, que ilustra o planeta indo para o espaço (sim, trocadilho infame, mas com o mundo acabando você vai ficar pensando em categorizar jogos de palavra ou se salvar?). Divirta-se. Ideal para ser assistido em um final de domingo.
O Brasil está morrendo de gripe!
Pesquisa Datafolha mostra que 27% dos brasileiros com mais de 16 anos relataram ter tido "sintomas de gripe" entre junho e a data da entrevista (de 9 a 11/9). Extrapolando essa porcentagem para a população geral, isso significa que algo em torno de 51,3 milhões de pessoas experimentaram um quadro gripal nos últimos três meses e meio. ... os 51,3 milhões constituem uma extrapolação conservadora, pois a metodologia do Datafolha não considera a população até os 16 anos, justamente a mais suscetível a contrair vírus respiratórios em geral.
Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 03/10/09 - link só para assinantes.
O contraponto, com o texto completo da reportagem, está aqui.
Dilma derrete!
O sorriso de Isabella, os olhos castanhos de Isabella, as fotos no Orkut de Isabella abraçada à mãe e no colo do pai, o corpo de Isabella com marcas de asfixia, as cartas de despedida a Isabella escritas pelo pai e pela madrasta em papel com coraçãozinho. Só mesmo um crime pavoroso de classe média para derrubar das manchetes Lula e os fantasmas que rondam o país: o terceiro mandato, a farra dos sindicatos entregues a Deus e a ministra que sonhava ser dama de ferro, mas derrete no primeiro escândalo chinfrim. Dilma quem?
Ruth de Aquino, Época, 04/04/08 - dica do Bruno.
7.10.09
Google Wave já morrendo na praia?
Minha opinião: o Google Wave passa por uma crise de identidade ainda. Ou, então, o conceito do Google Wave é tão avançado que ninguém conseguiu captá-lo muito bem. Outra hipótese: o sistema é conceitualmente falho, e cairá no esquecimento, sendo lembrado apenas como um exemplar overhyped.
Rodrigo Ghedin em 4 Outubro de 2009 para Meio Bit.
The end of oil
The Caltech professor of physics and applied physics [David Goodstein], who remembered all too well the upheaval caused by short-term oil crises in 1973 and 1979, immediately began to wonder how an ill-prepared world would cope with an irreversible fuel shortage in the near future. The self-evident answer: Not very well. "I thought, ‘I’d better find out what this is about, because it’s a prediction for worldwide calamity in approximately 2007.’ And, as I read up more on it, I began to think, ‘What can I do? I’m a physicist—I don’t really do anything that helps anybody,’" says Goodstein, who is also the Institute’s Gilloon Distinguished Teaching and Service Professor. “Then I realized - I can write a book.”
The Sage of the End of Oil, CalTech News about The end of the age of Oil by David Goodstein.
6.10.09
O fim do individualismo nos EUA
“Soft Socialism” is a form of collectivism. Collectivism means the end of individualism. In this collective Ideology, If you work hard and sacrifice much to become successful and your neighbor does nothing to get ahead. He is entitled to share in your earnings from your hard work and sacrifice. We already have a form of this going on with the welfare system. Under the present Obama Administration It will become more overt and widespread.
Jamie Myles, NewsFlavor, 24 de junho de 2009
As Olimpíadas Vão Acabar com o RIO!!! E com o Brasil!! Talvez com o MUNDO!!!
Atualmente, essa profecia do apocalipse pode ser ouvida em qualquer mesa de bar do Eixo Morumbi-Leblon, e sua cantilena foi assim sintetizada pela Cassandra-Mor Míriam Leitão:
Miriam Leitão só esqueceu de acrescentar que as cidades que insistiram em sediar as Olimpíadas (e não repassaram a corrente!) foram atropeladas por um caminhão no dia seguinte!
Resumão by FBI - Festival de Besteiras na Imprensa.
Míriam Leitão, O Globo, 3/10/2009.
Em sua coluna, no Globo de hoje, Míriam aborda a vitória do Rio, do Brasil e da América do Sul, como eu imaginava, tentando botar água no chopp da comemoração. Todo mundo alegre, emocionado, orgulhoso, auto-estima lá em cima, e a profeta do caos, de cara amarrada, bate com o seu cajado no chão, exige silêncio da multidão em festa e diz para todos ouvirem:
"chega de alegria, não se animem não porque os problemas são gigantescos. Tem tudo para dar errado essa joça!"
Vejam se não tenho razão:
"Olimpíadas podem dar certo ou não" (Urubulina 1 x 0)
"Há quem diga que é muito dinheiro e que ele deveria ser investido em outras coisas, como educação" (Urubulina 2 x 0)
"Há cidades que tiveram ganhos para sempre, há cidades que ficaram com as cicatrizes" (Urubulina 3 x 0)
"Montreal ficou com uma dívida que levou 30 anos para acabar" (Urubulina 4 x 0)
"A preocupação ambiental e climática tem que estar em cada passo, em cada escolha, em cada etapa do projeto" (Urubulina 5 x 0)
"As Olimpíadas de Atenas, em 2004, ficaram marcadas pelos desvios e fraudes em obras" (Urubulina 6 x 0)
O texto tem mais besteira, profecia do caos e água no chopp, mas paro por aqui.
Miriam Leitão só esqueceu de acrescentar que as cidades que insistiram em sediar as Olimpíadas (e não repassaram a corrente!) foram atropeladas por um caminhão no dia seguinte!
Resumão by FBI - Festival de Besteiras na Imprensa.
Míriam Leitão, O Globo, 3/10/2009.
O Fim dos Comentários nos Blogues!
os comentários viraram “outra coisa”, porque os comentadores deixaram de ser audiência para se tornar, eles mesmos, protagonistas de suas histórias. Na internet, esse discurso de “passividade da velha mídia” versus “interatividade da nova mídia” é clichê, eu sei (e você não vai lê-lo, aqui, mais uma vez)... A questão é que, em vez de comentar os textos dos outros, os leitores foram abrir seus próprios blogs (o Inagaki e o Edney conseguiram dignificar a atividade), foram montar perfis no Orkut (e espalhar scraps como a abelha da polinização) e foram, mais recentemente, bafejar no Twitter (quase o haicai dos blogs de antigamente)... Ninguém mais quer ser mero “espectador” quando pode ser a estrela de seu próprio show, quando pode ser famoso para (no mínimo) quinze pessoas, quando pode receber um tweet (ou um direct) de uma celebridade eletrônica.
Julio Daio Borges, Digestivo Cultural, 30/1/2009
Morte ao Cabelo Emo!!!
O baixista do Fall Out Boy, Pete Wentz, declarou morte ao "cabelo emo" durante um show no Madison Square Garden, em Nova York, na noite deste domingo (4). No meio da apresentação, o músico chamou ao palco Mark Hoppus, baixista do Blink-182 (que também tocou no local), e deixou que ele rapasse sua cabeça.
Link
O Fim dos Oceanos
Segundo a ONU, os mares estão em ruínas porque pescamos demais, produzimos lixo, gases do efeito estufa e esgoto demais e bagunçamos os ecossistemas. Pior: nem fazemos idéia do que está acontecendo lá embaixo em conseqüência disso. Ultimamente, aprendemos a pensar que o oceano está trasbordando de tanta água. Mas está acontecendo o contrário: ele está esvaziando, perdendo vida.
Claudia Carmello, Superinteressante Edição Verde, 12/2008
(John Dvorak, Olavão e a SuperInteressante estão quase virando café-com-leite aqui no Blog Apocalíptico.)
5.10.09
O Celular Morreu
Sou obrigada a dizer que o celular morreu. Saiu de moda. Foi ultrapassado. Num usa mais. O que tá usando agora é smartphone (o melhor é o da nokia e71). Mais fashion ainda se for blackberry (pessoa mais clássica) e iphone (pessoa mais conectada). A morte do celular começou a ser anunciada quando, no meio dos anos 2000, o Blackberry libertou o email do computador. O email incrementou o mobilephone e o celular nunca mais foi o mesmo. O enterro se deu no surgimento do Iphone 3G, no ano passado. Com o Google, Youtube e toda a Web na palma da mão... quem quer um aparelhinho que só faz e recebe ligações e mensagens de texto? Celu ficou obsoleto... e seu caminho é desaparecer da Terra assim como o telex.
Alexandra Farah, Glamurama, 30 de julho de 2009
A morte da razão
O homem já morreu. Deus já morreu. A vida se tornou uma existência sem significado, e o homem não passa de uma roda na engrenagem. A única via de escape passa por um mundo fantástico de experiências, drogas, absurdos, pornografia, uma "experiência final" elusiva, e de loucura.
Francis Scaheffer, a Morte da Razão.
A morte da inteligência (nesta parte do mundo)
Com a ascensão da intelectualidade paulista ao primeiro plano da vida nacional, a inversão uspiana do rigor, que devota ao prestígio o culto que nega à verdade, ameaça contaminar o pensamento brasileiro como um todo, selando a morte da inteligência nesta parte do mundo.
Olavo de Carvalho, em nota de rodapé, 02/1994
O fim do casamento heterossexual na Escandinávia (e os EUA são os próximos!): a culpa é dos gays!
"Same-sex marriage has locked in and reinforced an existing Scandinavian trend toward the separation of marriage and parenthood. The Nordic family pattern--including gay marriage--is spreading across Europe. And by looking closely at it we can answer the key empirical question underlying the gay marriage debate. Will same-sex marriage undermine the institution of marriage?" Kurtz is ready with an answer to his own question: "It already has." ... Americans who wonder what the acceptance of same-sex marriage would mean for society do not have to turn or resort to speculation--they can just look to Scandinavia. We will protect and defend heterosexual marriage as our social norm, or we will see marriage disappear all together.
Dr. R. Albert Mohler Jr., site Baptist2Baptist, 19 de julho de 2004
O fim da música
Assim como Fukuyama proclamou o "fim da história", pode-se dizer que estamos vivendo o "fim da música". Não no sentido apocalíptico ou de extinção, mas de saturação. Já temos música demais, há muito tempo, antes mesmo de todas estarem disponíveis na internet. Imagine que, no tempo em que você lê esta crônica, milhares de músicas, de todos os gêneros, estão sendo feitas no mundo inteiro e disponibilizadas na rede. Com certeza, apenas uma parte infinitesimal terá, por qualquer critério, alguma qualidade. O resto será puro lixo, apenas poluição sonora.
Nelson Motta, em coluna do Estadão 27/02/2009
Português assassinado a tecladas
Na era dos insensatos, eis que surge mais um besteirol, a que os apressados de sempre já deram até nome: idioma cibernético. ... O que não se pode entender é que respeitados intelectuais considerem normal o que está ocorrendo. ... Pois na dita linguagem cibernética a língua portuguesa está sofrendo de diarréia e tenesmo ao mesmo tempo. Ora o jovem diz demais e confusamente, economizando em letras, mas se perdendo em prolixias, ora está preso ao reduzido universo vocabular que o vitima principalmente na escola. Como aprender um texto sofisticado, se professores e livros, por melhores que sejam, não conseguem contato com repolhos e alfaces ali matriculados? ... Os sem-terra e os sem-livro habitam o mesmo Brasil. Fora da Galáxia Gutenberg, todo mundo será marginal e como tal será tratado. Assim como a gíria não livra os meninos pobres dos seculares males sociais, o idioma cibernético não os livrará da marginalidade em que vivem, da falsa cultura em que se movem, da pobreza vocabular que os leva a esses terríveis insucessos numa simples redação de vestibular.
Deonísio da Silva, Observatório da Imprensa, 15/3/2005
O fim do português
Lingüista americano diz que o Brasil está destinado a trocar seu idioma pelo portunhol. ... "O intercâmbio comercial na América do Sul provocará a fusão das línguas do continente" ... Em 300 anos, o Brasil estará falando um idioma muito diferente do atual. Devido à enorme influência do espanhol, é bastante provável que surja uma espécie de portunhol.
Steven Roger Fischer, entrevista à Veja, primeira semana de abril de 2000.
A morte do rádio “jovem”
O rádio “jovem” morreu, acabou, se escafedeu. Não, a Jovem Pan continua mais forte do que nunca, a Mix também está a todo vapor conquistando afiliadas, a Transamperica POP, mesmo longe do auge dos anos 90 ainda tem respeitáveis 15 emissoras. Várias ótimas rádios desse mesmo estilo estão espalhadas pelo Brasil. Mas não estou falando (e muito menos torcendo) pela falência do formato rock-pop-dance, mas designar esse tipo de emissora como “jovem”, isso sim, já era. Morreu.Gabriel Passajou, 6 de agosto de 2008
A Morte da MPB!!
Os anos 90 serão quase a morte da MPB. A massificação promovida pelas rádios FMs e pela mídia em geral em torno de “artistas” e produtos musicais bestiais como Amado Batista, É o Tchan, Tiririca, Os travessos, Tiazinha, BSB, Talita, e aqui a lista não terminaria nunca, parece querer destruir toda a nossa história musical belíssima. Apenas alguns artistas com trabalhos mais sólidos conseguem vender discos que não sejam na linha desses citados. Caetano Veloso, Gilberto Gil e alguns outros continuam compondo no velho estilo MPB, uns mais outros menos dependendo do estado de suas contas bancárias. O Rock sobrevive a esta crise. A MPB quer se renovar. E agora já no final desses duríssimos anos 90 (chega de porcarias de pagodes, de bunda music e de preguice!!!!!) algum luz parece vir do final do túnel da MPB. Nomes como Adriana Calcanhoto, Marisa Monte ou Zeca Pagodinho são muito bem vindos, e que venham mais destes pois a batalha contra essa música de mal qualidade esta apenas se iniciando.
Gilberto Luis Lima Barral, Usina de Letras, 08/08/2000
O Fim de Copabana (e do Rio de Janeiro!)
esta cidade está jogada aos ratos. Não adianta fazer campanhas milionárias para trazer os turistas para o Rio de Janeiro, se as ruas do seu bairro mais turístico está lotada de mendigos e meninos de rua, defecando nas calçadas, fazendo sexo à qualquer hora do dia ou da noite, ocupando todas as calçadas para dormir, cometendo furtos e agredindo os transeuntes. ... Andar pelas ruas de Copacabana é um tormento. É o medo constante do assalto, é a visão permanente da miséria, é constatar de forma cruel que todos os seus espaços já foram tomados pela marginalidade e que só resta ao cidadão, esconder-se em sua casa e, ainda assim, esperar que não seja ele o sorteado pela loteria macabra do crime, como aconteceu com os três turistas franceses, assassinados à facadas, no seu apartamento em Copacabana, no mês de fevereiro deste ano.
Link.
A Morte da Morte!!
Ultimately, the nanotechnological neuro-prosthetics that we develop to remediate brain injuries will also lend themselves to the sharing and backing up of memories, thoughts and personalities. That point may be recognized as the “death of death.”
J. Hughes, "Brain Death and Disorders of Consciousness", Feb 10, 2004.
A morte e a morte da canção
Vamos falar sério então: a canção acabou? Como o Quincas Berro D’Água de Jorge Amado, a canção morreu duas vezes. E com um intervalo de 40 anos. A primeira morte foi política. A ditadura militar deixou bem claro em 1964 que o suave sonho bossa-novista tinha acabado e que a canção engajada do Centro Popular de Cultura, o CPC, não tinha mais lugar. ... A segunda morte da canção aconteceu quarenta anos depois e foi, aparentemente, de morte morrida. O legista a dar o laudo -ou a questão para pensar- foi nada menos que Chico Buarque, em uma entrevista à “Folha de S. Paulo”, de dezembro de 2004. É verdade que seu laudo foi menos peremptório do que o de Tinhorão, que já havia dito coisa semelhante em uma entrevista também à “Folha de S. Paulo”, de agosto do mesmo ano. Mas morte é morte. ... A pergunta é então inevitável: será que o que morreu não foi a canção tal como inventada nos últimos 40 anos?
Coletivo MPB, Trópico.
O Fim da Língua Portuguesa!!
... Por ser mais pobre, a língua inglesa é muito mais fácil de aprender do que a portuguesa. É muito mais fácil falar e escrever, sem erros, em Inglês do que em Português. O que significa que, é necessário mais esforço para aprender Português do que para aprender Inglês. E o ser humano, por natureza, procura o caminho mais fácil. O que implica um maior investimento no mais difícil. ... A nossa língua é o que nos resta da nossa identidade! Será que a queremos enobrecer? Ou será a primeira das grandes línguas a morrer em nome da globalização?
Sá Lopes, Pensares, Terça-feira, Janeiro 24, 2006
O fim da história humana!
Francis Fukuyama, depois da queda do Muro de Berlim:
Link completo.
The triumph of the West, of the Western idea, is evident first of all in the total exhaustion of viable systematic alternatives to Western liberalism. In the past decade, there have been unmistakable changes in the intellectual climate of the world's tow largest communist countries, and the beginnings of significant reform movements in both. But this phenomenon extends beyond high politics and it can be seen also in the ineluctable spread of consumerist Western culture in such diverse contexts as the peasants' markets and color television sets now omnipresent throughout China, the cooperative restaurants and clothing stores opened in the past year in Moscow, the Beethoven piped into Japanese department stores, and the rock music enjoyed alike in Prague, Rangoon, and Tehran.
What we may be witnessing in not just the end of the Cold War, or the passing of a particular period of post-war history, but the end of history as such: that is, the end point of mankind's ideological evolution and the universalization of Western liberal democracy as the final form of human government.
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O Fim da Teoria e do Método Científico... E a culpa é do Google!
The scientific method is built around testable hypotheses. These models, for the most part, are systems visualized in the minds of scientists. The models are then tested, and experiments confirm or falsify theoretical models of how the world works. ... But faced with massive data, this approach to science — hypothesize, model, test — is becoming obsolete. There is now a better way. ... We can stop looking for models. We can analyze the data without hypotheses about what it might show. We can throw the numbers into the biggest computing clusters the world has ever seen and let statistical algorithms find patterns where science cannot... Today companies like Google, which have grown up in an era of massively abundant data, don't have to settle for wrong models. Indeed, they don't have to settle for models at all.
Chris Anderson, Wired Magazine, 23 de junho de 2008.
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O Fim da Ciência
... scientists in, in both in physics and biology and in lots of different fields were talking in terms of reaching a kind of culmination or a final theory. For example, in physics, most physicists think that quantum mechanics is the--really sort of the final theory in a qualitative sense. We might discover new particles or phenomena in the future, but they basically will be within that framework of quantum mechanics. And the same way in biology--... Darwinian evolution and modern genetics, DNA-based genetics, created again this basic paragon within which all future knowledge would be placed.
Entrevista de John Horgan, autor de The End of Science. David Gergen, PBS, 26 de julho de 1996.
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O Fim do PC
Uma aluna minha brincou um dia destes dizendo que um Computador Pessoal sem Internet não era um Computador. De fato, um PC sem Internet é como um celular sem linha telefônica. Internet virou gênero de primeira necessidade: água, luz, telefone e Internet. A próxima revolução da tecnologia da informação parece estar no caminho contrário, ou seja, na destruição do PC. Ou, mais especificamente, da idéia do PC como o conhecemos hoje.
Alessandro Barbosa Lima, Terra
Fora de Circulação: A Morte e a Vida do Jornal Americano
... trends in circulation and advertising––the rise of the Internet, which has made the daily newspaper look slow and unresponsive; the advent of Craigslist, which is wiping out classified advertising––have created a palpable sense of doom. Independent, publicly traded American newspapers have lost forty-two per cent of their market value in the past three years, according to the media entrepreneur Alan Mutter. Few corporations have been punished on Wall Street the way those who dare to invest in the newspaper business have.
Eric Alterman, New Yorker, March 31, 2008
Quem matou o jornal?
In his book “The Vanishing Newspaper”, Philip Meyer calculates that the first quarter of 2043 will be the moment when newsprint dies in America as the last exhausted reader tosses aside the last crumpled edition. ... Newspapers have not yet started to shut down in large numbers, but it is only a matter of time. Over the next few decades half the rich world's general papers may fold. Jobs are already disappearing. According to the Newspaper Association of America, the number of people employed in the industry fell by 18% between 1990 and 2004. Tumbling shares of listed newspaper firms have prompted fury from investors. In 2005 a group of shareholders in Knight Ridder, the owner of several big American dailies, got the firm to sell its papers and thus end a 114-year history.
The Economist, 24 de agosto de 2006
4.10.09
O fim do jornal impresso
As editoras de jornais cujas ações são negociadas em bolsa perderam 42% do seu valor de mercado nos últimos três anos. O patrimônio acionário da New York Times Company diminuiu 54% desde o fim de 2004. A contar de 1990, 25% das vagas na imprensa diária americana foram fechadas. O tempo médio gasto na leitura dos jornais nos Estados Unidos não chega a 15 horas por mês. (Portanto, nem 30 minutos por dia.) Oito em cada dez americanos entre 18 e 34 anos nem batem os olhos num jornal. O leitor típico tem 55 anos – e tende a ficar ainda mais velho. Quase 40% das pessoas com menos de 35 anos ouvidas numa pesquisa disseram que esperam usar a internet no futuro para se informar. Só 8% falaram em se informar pelos jornais. Menos de 20% dos americanos acham que se pode acreditar em todos ou na maioria dos relatos da mídia. Será que chegamos realmente naquilo que eu já havia mencionado em uma série de posts, conversas de botequim e reuniões de negócio? O jornalismo como conhecemos realmente acabou? O mundo é dos nerds blogs?
Fábio Ricardo, Overmundo, 12/4/2008
Fábio Ricardo, Overmundo, 12/4/2008
Sábato Magaldi Prevê a Morte do Teatro
Para Sábato Magaldi, se o teatro não for levado a sério pode se tornar passatempo de velhos. Sábato Magaldi não tem dúvidas ao diagnosticar a crise do teatro brasileiro. ... "Se não houver mudança radical na postura de hoje, o teatro correrá o risco de ser lembrado como um estranho passatempo da nossa velhice. E adquirirá o sabor nostálgico de uma riqueza que se perdeu", sentencia. Magaldi avalia que a existência do teatro na atualidade pode ser encarada como "verdadeiro milagre" e defende que, não fosse pelo mercado oferecido pela televisão, a maioria dos artistas deixariam o ofício.Janaína Cunha Melo, O Estado de Minas, 2 de outubro de 2008
O Fim da Banana
De acordo com um alerta feito por um cientista belga, a fruta pode estar extinta em uma década. Emile Frison, chefe da Rede Internacional para o Aprimoramento da Banana, em Monpellier, na França, afirma que falta diversidade genética à planta para resistir a doenças que atacam as plantações. Para o cientista, somente a biotecnologia e a manipulação genética podem garantir a sobrevivência da espécie. "Frison vê isso como a única esperança para a banana", afirma a revista New Scientist desta semana. Sem ajuda, a produção mundial de banana pode cair, iniciando o processo de extinção da fruta.
BBC, 16 de janeiro de 2003
O fim do teatro
Concluo que fazer teatro é fazer voto de pobreza. Ganha-se mal, patrocínio só implorando, não tem público que preencha a bilheteria... Vamos, então, decretar o fim da categoria!
Kátia Gomes, Digestivo Cultura, 20/12/2001
Qual futuro do Twitter se 60% das contas foram abandonadas?
Segundo pesquisa recente, cerca de 60% das contas do Twitter foram abandonadas. Isso significa milhões de contas abandonadas. Com um índice de retenção de apenas 40%, o sistema corre o risco de virar uma ciadde-fantasma em breve. E mesmo que dobre o crescimento todo mês, ele jamais será lucrativo. Eles poderiam fechar as portas amanhã e ninguém reclamaria.
John C Dvorak, PCMag, Agosto 27, 2009
(Dvorak tem tantos artigos apocalípticos que estamos pensando em fazê-lo santo patrono dos profetas do apocalipse!)
O e-mail está morto. Enterrem!
A revolução do e-mail está morta. Acabou. O e-mail não é mais confiável, precisa se reinventar urgentemente. Para mim, é triste ver uma ferramenta potencialmente tão útil se deteriorar a esse ponto. O e-mail hoje é só uma carcaça podre na estrada da informação.
John C Dvorak, PCMag, Abril 9, 2009
(Dvorak tem tantos artigos apocalípticos que estamos pensando em fazê-lo santo patrono dos profetas do apocalipse!)
A morte do chocolate
Howard Shapiro, global director for plant science and external research for confectionery manufacturing Mars Inc. of McLean, Va., said measures must be taken soon to prevent shortages of chocolate. "If nothing was done, and the temperature was to rise, and the rainfalls were to change and drought became more prevalent ... without looking into new farming practices, then there should be a problem, and there might likely be a problem," he said.
Lama Hasan, ABC News, 14 de fevereiro de 2008.
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O fim do lar
Por mais correto que o adultério possa parecer, ele termina em morte. A morte do lar, do respeito próprio e, a menos perdoada e esquecida, a morte da alma. Jamais esqueça disto: o pecado pode ser excitante mas também é mortal. A fantasia pode ser fatal.
Pr. George Vandeman, site 4tons.com, s/d
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Estará o email com os dias contados?
A pesquisa mais impactante, no entanto, foi feita pela Pew Internet & American Life Project, e mostrou que enquanto 92% dos adultos americanos usam emails, apenas 16% dos adolescentes o fazem. E será justamente este público o responsável não pela morte, mas pela diminuição do uso do correio eletrônico no futuro.
Elis Monteiro, O Globo, 10/11/2008
O fim do trabalho
Vimos no primeiro capítulo que a sociedade salarial ou sociedade do trabalho está em crise. O emprego de tempo integral e para todos já não existe mais e o tempo em que o foi não voltará. ... O trabalho-emprego pode, sim, acabar. Seu fim pode ser proclamado e mesmo reivindicado.
André Langer, Vinculando.org, 27 de agosto 2004.
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The Death of Search Engines?
... the current buzz surrounding search engines disguises the fact that, despite persistent attempts by the search engines at promoting their indexes as better than ever, search is getting worse. Why is searching getting harder and less productive? And what might reasonably happen over the next several months to search engines as we know them? And finally, what does this mean for searchers?
Rita Vine, LLRX, May 24, 2004
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O Fim da Arte e a Dissolução dos Ideais Revolucionários
O fim da arte não é o fim das obras de artes - de quadros, de esculturas, de música ou de literatura. É sim o fim de um tipo de arte que pode ser compreendido pela história da arte, uma história que agrupa estilos, relaciona movimentos, explica obras particulares, e sobretudo, parece mostrar uma linha quase contínua de evolução e progresso artístico. O que morreu não foi a arte, mas sim a possibilidade de explicar a arte através de manifestos e narrativas. Os artistas depois do fim da história comprometem-se mais com a liberdade de escolher qualquer estilo ou tipo de arte, do que com os compromissos dos manifestos. Produzem aquilo que querem, como querem, quando querem. E por isto deixa de poder dizer-se como as obras têm de ser. Podem até ser indiscerníveis dos objectos do quotidiano. A arte que assume estas possibilidades torna-se auto-consciente, filosófica. Numa palavra poderíamos dizer que os artistas do fim da arte não deixam de fazer arte, deixam de fazer história. Quanto a isto, Danto nada acrescenta a Hegel. Mas para Danto o fim da história não aconteceu com o romantismo, como supunha Hegel, nem Shakespeare é o autor das obras em que a arte se torna auto-consciente. O fim da arte aconteceu nos anos sessenta, com a arte Pop, e Andy Warhol é talvez um dos seus maiores mentores.
Paula Mateus
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O tempo dos bairros privativos... (e o fim do Rio de Janeiro)
Concentração de renda. Concentração de pessoas. Pessoas centradas em si mesmas. Esse é o retrato do começo do fim da metrópole tropical. E tudo por debaixo dos holofotes inebriantes da esperança em um mundo de fantasia, segurança e lazer. Será que o Rio resistirá? Ou chegaremos a um retorno autofágico da lógica da cidade, a mesma sendo substituída pelos indivíduos nos mapas, o que terminaria por eliminar as potencialidades políticas do espaço público?... No "mundo de antigamente", o espaço público pulsava. Os comícios, as praças, os debates... No mundo de hoje, os portões se fecham, e o silêncio apaziguador mantém a injustiça da concentração de renda cada vez mais ilhada..
Marcelo Henrique Marques de Souza, Blog Impostura, 21 de fevereiro de 2008
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O fim da fotografia analógica
Mesmo correndo o risco de ouvir protestos de fotógrafos, não dá mais para negar que os filmes fotográficos estão com os dias contados. Não digo isso por mim, basta observar o mundo dos negócios. Sustos como as demissões na Kodak precederam o fim oficial de suas câmeras analógicas. A Nikon passa pelo mesmo processo. E agora, José?
Bia Kunze, Blog Garota sem Fio, 24 de janeiro de 2006
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The lost art of handwriting
By now it's well-known: most kids can no longer write by hand, except in laboured capital letters.
The tragedy began long before the computer and the cellphone.
The crisis began with the advent of the ballpoint pen. Early ballpoints were also very messy and if, immediately after writing, you ran your finger over the last few words, a smudge inevitably appeared. And people no longer felt much interest in writing well, since handwriting, when produced with a ballpoint, even a clean one, no longer had soul, style or personality.
Umberto Eco, Guardian, 21/09/2009
The death of Google
Puzzled tech analysts are beginning to ask the unimaginable: is Google’s historic run finally over? The numbers don’t look promising. Google’s U.S. paid click-throughs – to be sure, its bread and butter revenue-generator – may rise by just two percent in the first quarter, according to Henry Blodget at Silicon Alley Insider, citing proprietary ComScore data. That would compare to a 25 per cent quarterly growth rate a year ago for Google, and down from a 40 per cent quarterly growth rate in the fourth quarter of 2007. From 40 per cent to 2 per cent in the span of three months? What happened?
Bernhard Warner, Times Online, 16 de abril de 2008
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Imagem Digital e a Morte da Fotografia
A fotografia deste modo perderá seu poder de transmissor privilegiado de informação. Essas possibilidades são exacerbadas por uma segunda fonte de preocupação: a penetrante suspeita de que estamos adentrando em um período em que já não é possivel distinguir qualquer original de suas simulações. Objeto e signo, natureza e cultura, homem e máquina; todas estas entidades, até então confiáveis, parecem estar ruíndo umas sobre as outras. ... E se "o humano" está se diluíndo, podem a fotografia e a cultura fotográfica continuar simplesmente como antes?
Geoffrey Batchen, maio de 1994.
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Músicos temem a morte da tradição do jazz em Nova Orleans
"Podemos juntar uma banda de jazz de Nova Orleans, mas estamos preocupados com a próxima geração de músicos", disse Jaffe. "E se nenhum garoto retornar a Nova Orleans? A marca de Nova Orleans é que ela sempre passa suas tradições para a próxima geração."
Russel McCurley, Reuters, 22 de novembro de 2005
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The death of money
Money - in the traditional sense - no longer exists. It died two decades ago when Richard Nixon forever abolished the gold standard.
The Death of Money por Joel Kurtzman
Adeus, classe média, adeus
Como los dinosaurios, esta "clase social de tenderos" -como la calificaban despectivamente los aristócratas de principios de siglo XX- aún domina la sociedad, pero la actual recesión puede ser el meteorito que la borre de la faz de la Tierra. Siguiendo con la metáfora, el proceso no será instantáneo sino prolongado en el tiempo, pero inevitable.
Ramón Muñoz, El País, 31/05/2009
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Começou a autópsia de Lula
... começa agora a autópsia da Era Lula. ... O mito do Lula desenvolvimentista também logo dará entrada no IML. ... A pedagogia da crise fará a autópsia do Lula sobre-humano. Com os bolsos apertados, a população começará a sentir a ressaca de ter absolvido um estado-maior quase 100% acusado de operações obscuras. ... Adeus, Lula de pelúcia.
Guilherme Fiuza, Época, 24/10/08
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we are destroying the family
Joseph Fuiten, a Bothell pastor who leads the Positive Christian Agenda, a state group of Christian organizations opposed to same-sex marriage, said his group and others are weighing whether to try to get enough signatures for a ballot initiative to overturn the expanded measure [of same sex partnerships]. Fuiten said he believes the law will have "severe consequences" over time."We won't feel the impact as a society immediately, it's gradual," he said. "But we're basically in the process of destroying the family."
FOXNews - 16/04/2009
Fim do livro?
O texto levanta hipóteses a respeito das raízes clássicas dos atuais livros eletrônicos. Ao traçar paralelos entre o hipertexto ou a hipermídia e a retórica praticada na Grécia antiga ou na cultura oral da Idade Média, ele oferece um aporte intelectual para entender as profundas mudanças que estão se processando no universo da editoração. Hoje, livros eletrônicos simulam na tela dos computadores o ambiente familiar do livro convencional, mas ao mesmo tempo introduzem inovações, tais como a possibilidade de estabelecer ligações dinâmicas e de exibir som e vídeo.
Arlindo Machado, Estudos Avançados, vol.8 no.21, Maio/Agosto 1994
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The end of America!
Investigating parallels between our current situation and the rise of dictators and fascism in once-free societies, Wolf uncovers a number of deeply unsettling similarities—from the use of paramilitary groups and secret prisons to the targeted suspension of the rule of law. With this galvanizing call to arms based on her recent book, she urges regular citizens to take back our legacy of freedom and justice.
o filme
O fim da ética? A esperança parece estar chegando ao fim...
Recente pesquisa demonstrou que adolescentes e jovens, com idades entre 15 e 25 anos, não acreditam em ética. ... Estamos vivendo uma época de pouca ou nenhuma credibilidade no que se refere a honestidade e bons princípios. Os exemplos que temos são os piores possíveis se pensamos em nível nacional, especialmente a partir dos núcleos do poder político do Brasil, comprometidos por sérias denúncias e graves escândalos. ... Como bem lembrou o colunista José Simão da Folha de São Paulo, ... Rimos para não chorar. De vergonha. De humilhação. De desesperança com o futuro de nosso país. E o pior de tudo é que nem mesmo nos mostramos dispostos a desfraldar a bandeira da ética.
João Luís de Almeida Machado, Portal Planeta Educação, s/d
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São Paulo Vai Parar (e o Brasil vai parar junto!!!)
A cidade de São Paulo vai parar definitivamente em 2012, por congestionamento terminal, e boa parte do Brasil parará como conseqüência. Isso porque São Paulo é o centro administrativo do Brasil. Mais de 50% das sedes das 1 000 maiores empresas deste país estão sediadas na cidade de São Paulo. Os administradores dessas empresas, em vez de planejar a produção do país, fazer orçamentos para investimentos futuros, planejar a distribuição e logística, controlar e minimizar os custos, intervir aqui e ali, estarão parados no trânsito. Se usarem o celular, serão multados. Infelizmente, a nossa elite, o governo, os empresários e os intelectuais não sabem disso e não percebem o perigo.
Stephen Kanitz, Revista Veja, edição 2065, ano 41, nº 24, 18 de junho de 2008.
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Stephen Kanitz, Revista Veja, edição 2065, ano 41, nº 24, 18 de junho de 2008.
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Em 2014 São Paulo vai parar
... no ritmo em que o número de veículos cresce, em 2014 ocorrerá um engarrafamento monstro de 500 km e o trânsito vai parar, literalmente.
Alexandre Custodio Avaré, Cantinho do Starr, 10 de janeiro de 2008
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What the F**k Happened to Black Popular Music?
I am disgusted and sickened at how far our music has declined in the quality of the music and its message. How the hell did we get from Motown to Death Row; from Earth Wind & Fire to Ludacris; from Luther Vandross to 50Cent?
Kenny Drew, Jr., All About Jazz, 6 de abril de 2006
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Será a morte da URL?
A barra de endereços do navegador já dá sinais de aposentadoria. Com formas mais diretas e hierarquizadas de se encontrar informações na internet como Google, links do Twitter e até câmera do celular, digitar www.site.com.br para chegar a uma página está caindo em desuso. Veja nas laterais destas páginas quais são as novas tecnologias responsáveis por esta mudança.
Estadão 03/08/2009
Prestes a voltar ao Brasil, vocalista do Pet Shop Boys diz que a 'música está morrendo'
... a música está morrendo, de certa forma, principalmente na Europa. Não que vá acabar, mas as coisas estão difíceis na indústria. É o fim de uma era, e a indústria está lenta para reagir a isso. É uma época difícil para se fazer negócios com música, porque gravar um disco demanda tempo e dinheiro, e não há mais o retorno que havia antes, então temos que pensar em alternativas urgentes.
Tom Leão, O Globo, 4 de outubro de 2009
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Noel, Martinho e a morte do samba-enredo
Assim, o rap e a música eletrônica emergem como os gêneros mais afeitos a uma época em que a canção é coisa do passado. A morte, evidentemente, é simbólica: as canções ainda são compostas e consumidas, sobretudo as antigas; mas não têm o mesmo impacto, não exercem a mesma função de antes. As gerações seguintes perderam a ternura? A sensibilidade? Nossos ídolos ainda são os mesmos; a última grande geração da música brasileira foi a dos anos 60. O saudosismo, a exaltação ao passado é a tônica de espaços onde se ouve e discute música brasileira.
Bruno Filippo, O Dia, 10 de agosto de 2009
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A Morte do Futebol Técnico
Evidentemente, não tenho aqui qualquer pretensão saudosista...Isso é bobagem. Creio que existem três motivos para a morte do futebol técnico:
Bruno, Blog Olhar Implicado, 21 de setembro de 2008
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A indústria cultural está morrendo
"A indústria cultural está morrendo. Essa é uma preocupação que sempre tive", diz Tenuta, que teve no PL 5361/2009 o seu primeiro projeto de lei na área apresentado na atual legislatura. "A ideia é proteger quem produz obras artísticas e científicas. Vai trazer (benefícios) para a indústria obviamente. Mas o foco é no produtor."
Estadão, 15/06/2009
A morte do futebol arte
Houve um tempo em que éramos quase imbatíveis. Tínhamos os melhores jogadores, jogávamos mais bonito. Era o chamado futebol arte. Porém, houve outra época em que, mesmo com grandes craques, não obtivemos grandes conquistas em copas. Foi um período de enormes decepções. A maior delas, a mais doída, a mais inusitada e, por isso mesmo, a mais esclarecedora, foi a derrota para a Itália na copa da Espanha, em 1982.
João Luis Pinheiro, Blog do Bigod - Ideias, 7 de fevereiro de 2009
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Escritor Tom Wolfe diz que romance está morrendo
"Estamos em um período no qual o romance rapidamente está morrendo, está se suicidando. Os jovens escritores dos Estados Unidos tentaram copiar [o escritor argentino] Jorge Luis Borges, mas não eram Borges", assinalou o autor, durante uma conferência em Buenos Aires.
Agência EFE, Folha on Line, 05/05/2008
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Peter Greenaway fala sobre a morte do cinema
Para o artista o cinema morreu em 31 de setembro de 1983 com a invenção do controle remoto: “O zapping é o início da interatividade e da escolha. A passividade do cinema caiu em desgraça. Não faz mais sentido colocar um monte de gente numa sala escura em que só há um lugar bom para ver o filme”.
Ricardo Oliveros, Blog Fora de Moda, 5 de outubro de 2007
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Será que as idéias de Freud estão morrendo?
A psicanálise no divã
Cada vez mais pessoas estão trocando o analista por medicamentos, novos tratamentos psicológicos e terapias alternativas para aliviar o sofrimento da mente. Será que as idéias de Freud estão morrendo?
Rodrigo Cavalcante e Alceu Nunes, SuperInteressante, outubro de 2002
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O Fim da Psicanálise
Freud Is Widely Taught at Universities, Except in the Psychology Department
A new report by the American Psychoanalytic Association has found that while psychoanalysis — or what purports to be psychoanalysis — is alive and well in literature, film, history and just about every other subject in the humanities, psychology departments and textbooks treat it as “desiccated and dead,” a historical artifact instead of “an ongoing movement and a living, evolving process.”
Patricia Cohen, New York Times, 25 de novembro de 2007
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Escritor prevê a morte da literatura
O tradutor e prefaciador Caio Meira é enfático: “Não é difícil perceber que a literatura está sob ameaça”. Aponta, em seguida, um dado expressivo: “Tomemos como exemplo os alunos dos cursos de letras das universidades brasileiras: boa parte, com idades que variam em torno dos 20 anos, pouco ou quase nada leu de nossos romancistas ou poetas”.
Raimundo Carrero, Jornal do Brasil, 03/04/2009.
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É o fim dos blogs ou só da blogosfera?
O fim dos blogs estaria mesmo próximo? Dos blogs, como ferramenta de publicação, não. Mas a blogosfera, com a figura do blogueiro, essa pode estar no fim. “Não faz mais sentido pensar o blog isoladamente. As pessoas publicam em vários lugares diferentes e ao mesmo tempo”, explica a especialista em mídias digitais da PUC-RS Ana Maria Brambilla. “O blog hoje faz parte de um movimento maior, o de mídias sociais. Há muito mais pessoas participando. Ele não está isolado.”
Rodrigo Martins e Ana Freitas, O Estado de S. Paulo, 25 de agosto de 2009.
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É O Fim de Tudo! - Um Blog Apocalíptico
Todos sabemos que o Fim está chegando. Mas é difícil acompanhar de perto tantas notícias sobre o Fim.
Um dia são as editoras que vão acabar, noutro dia foram os blogs que morreram. Acabaram as raças, morreu o feminismo, é o fim da música. Morreu o capitalismo e também morreu o socialismo. A psicanálise, iiihh, bateu as botas faz tempo. E o cinema então? Acabou, meu filho, junto com o teatro. E as revistas. E a filosofia. E o futebol. Pra não falar do samba, claro. Já falamos que os blogs acabaram? Acabaram, sim. Aliás, até esse post acabou.
Mentira. Acabou não. Mas o que não acabou hoje, é porque vai acabar amanhã. É porque está na sobrevida, agonizando, com o pé na cova. Não é porque eu previ que ia acabar e não acabou que não vai acabar.
Enfim, ajudem-nos a compilar as últimas notícias sobre o fim de tudo o que nos cerca.
Porque é o fim de tudo.
Até desse post.
Mesmo.
Um dia são as editoras que vão acabar, noutro dia foram os blogs que morreram. Acabaram as raças, morreu o feminismo, é o fim da música. Morreu o capitalismo e também morreu o socialismo. A psicanálise, iiihh, bateu as botas faz tempo. E o cinema então? Acabou, meu filho, junto com o teatro. E as revistas. E a filosofia. E o futebol. Pra não falar do samba, claro. Já falamos que os blogs acabaram? Acabaram, sim. Aliás, até esse post acabou.
Mentira. Acabou não. Mas o que não acabou hoje, é porque vai acabar amanhã. É porque está na sobrevida, agonizando, com o pé na cova. Não é porque eu previ que ia acabar e não acabou que não vai acabar.
Enfim, ajudem-nos a compilar as últimas notícias sobre o fim de tudo o que nos cerca.
Porque é o fim de tudo.
Até desse post.
Mesmo.
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